sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Daylane

 


Essa é a Daylane Soares Diniz criança e continuo vivendo a infância desde essa época... Você sabia que podemos viver a infância a qualquer tempo? Já pensou nisso?

Acreditando na infância como uma experiência de vida e que pode ser vivida a qualquer tempo eu afirmo que vivo a infância e estamos aqui para o escuto.te, escuto a mim, escuto você e escutamos as infâncias de todos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

José Maria

Meu nome é José María Taramona-Trigoso, estudei psicologia educacional mas não me considero psicólogo. Trabalho como professor de filosofia em uma escola e também como pesquisador educativo. Gosto muito de ler e escrever, sobre educação e filosofia, mas sobre tudo poesia. Adoro viver viajando e minha próxima parada são os Açores, será que posso devir-ilhéu? Sei lá… Por enquanto, já me sinto um-bocadinho-açoriano. Sou um apaixonado pela vida e acredito em um mundo mais poético e infantil. Acho que o cruzamento entre educação, filosofia e infância cria uma espécie de aventura fantástica, onde é possível pensar o impossível.


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Ricardo


Adios, hombre!- dizia o puto, animado pelo tio Adelino, comunista revolucionário. Havia algo de muito potente e profundo em escutar todas aquelas vozes gritadas e cantadas. O entusiamo de um novo dia. O entusiamo de todos os novos dias. Aqueles que olhamos com um brilhozinho nos olhos.

Magda

Pediram-me para por aqui as mãos... assim bem perto da rosa. Mas eu sei que ela tem espinhos e estou a tentar ser cuidadosa. Queres a flor? Não ta posso dar. Está presa ao chão e esta pose é para te enganar!

Não te atreves a vir aqui? Só para brincares comigo! Podíamos inventar histórias e até correr algum perigo!

Não te apetece agora? Não faz mal, eu tenho tempo. Fico aqui muito quietinha, finjo que me esqueci e invento. Corridas e adivinhas, afinal é o que vale a pena. No meio de tantas perguntas, tenho uma bem pequena... se nos pusermos à escuta e passarmos a ser ouvidos, quantas lutas e labutas, quantos estrondos e sonidos?


segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Júlio

 

Era uma vez um menino que tinha um quintal. Um quintal cheio de bichos e plantas e sol, como todos os outros quintais das redondezas, mas também lianas, índios, tesouros, piratas, duelos, xerifes, mastros e gáveas, tubarões, orangotangos e tigres.

No quintal desse menino, a realidade não era bem A Realidade. No quintal desse menino a realidade tinha decidido não obedecer à imutabilidade que as coisas pareciam ter noutros espaços da casa. Nesse quintal, ela esticava-se e encolhia-se, desdobrava-se e estendia-se, espreguiçava-se e piscava-lhe o olho cúmplice de mil brincadeiras.

Esse quintal ainda existe. E, felizmente, o menino que o habitava também. 

Paula


O que significa afirmar que as crianças têm voz? As vozes das crianças têm todas a mesma importância? O que significa escutar as vozes infantis?

Que significa reconhecer que é importante escutar as crianças? O que fazemos com o que elas nos dizem?

O que pode acontecer quando as escolas criam espaços e tempos para que as crianças se expressem? Qual o alcance da escuta das vozes das crianças numa escola?

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

presenting


Fotografia de mallyskok no 
































No passado dia 12 de outubro, o projeto escuto.te apresentou a sua demanda na aula aberta do Mestrado em Filosofia para Crianças, da Universidade dos Açores, com o tema: What do we mean when we speak of listening to child/ren, at school and in the classroom?”, com a Prof.ª Joanna Haynes, da Plymouth Institute of Education (Faculty of Arts, Humanities and Business), Reino Unido.

"Some of these limitations of the discourse of voice and participation are in terms of the idea of what it means to listen to children. I don't think those discourses are transgressive enough. We need more transgression of thinking and practice." (Joanna Haynes)








Joanna

“This image of me holding hands with my father, both looking into the water, was taken by my mother around 1958. The hand holding seems to s...