Pediram-me para por aqui as mãos... assim bem perto da rosa.
Mas eu sei que ela tem espinhos e estou a tentar ser cuidadosa. Queres a flor?
Não ta posso dar. Está presa ao chão e esta pose é para te enganar!
Não te atreves a vir aqui? Só para brincares comigo!
Podíamos inventar histórias e até correr algum perigo!
Não te apetece agora? Não faz mal, eu tenho tempo. Fico aqui
muito quietinha, finjo que me esqueci e invento. Corridas e adivinhas, afinal é
o que vale a pena. No meio de tantas perguntas, tenho uma bem pequena... se nos
pusermos à escuta e passarmos a ser ouvidos, quantas lutas e labutas, quantos
estrondos e sonidos?
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