sábado, 26 de março de 2022

do they really matter?

 

Adriana Duque, Menina 10 (https://artrianon.com/)
No passado dia 14 de março,  o projeto escuto.te e o Mestrado em Filosofia para Crianças, da Universidade dos Açores, convidaram a Professora Jana Mohr Lone, que nos inquietou com as suas perguntas: “Do children voices really matter?”

"How might society benefit if children were widely recognized as independent thinkers, capable of seeing clearly and contributing in valuable ways to our world? How would children’s lives change if what they said was not often ignored or patronized?"

 

sábado, 5 de março de 2022

cães

Num local onde as crianças brincam, relembro os diálogos dos cães da rua. O Tarzan discursa, roufenho, de cima de um paralelepípedo de cimento (à esquerda). Os outros cães escutam, e intervêm pouco. Hans Jonas (2004)* também se refere a eles: “Posso dizer que estou ouvindo um cão, mas o que eu ouço é o seu latir, um som que eu reconheço como o latido de um cão, e com isto eu ouço o cão latir, e com isto de certa maneira eu percebo o cão. Mas esta maneira de perceber o cão nasce e morre com o ato do latir.”. Porque parece então que os oiço como se fosse hoje? Porque será que alguns sons da infância permanecem na nossa memória? Que escutas se inscrevem e reinscrevem no nosso viver? O que torna um momento inesquecível?

*Jonas, Hans (2004): O princípio vida: fundamentos para uma biologia filosófica. tradução de Carlos Almeida Pereira. Petrópolis, RJ. Ed. Vozes

Joanna

“This image of me holding hands with my father, both looking into the water, was taken by my mother around 1958. The hand holding seems to s...